‘Muito raro’, explica tucanense Gustavo Cabral ao falar de inchaço atribuído por Joelma à Covid

03/06/2022 06:09 • 2m de leitura

O imunologista Gustavo Cabral, natural de Tucano, município do território do sisal, referência brasileira no desenvolvimento de imunizantes contra a Covid-19, explicou o que pode ter causado o inchaço no rosto da cantora Joelma, percebido por fãs durante algumas apresentações recentes. Segundo o pesquisador, apesar de ser rara, a situação pode mesmo se tratar de uma sequela da infecção pelo coronavírus. Essa foi a justificativa dada pela equipe da paraense, que recebeu resultado positivo para a doença em três ocasiões. “Quando vi eu não acreditei que era ela. De acordo com a própria cantora e assessoria, isso era uma sequela da Covid. Eu até recebi algumas perguntas se isso era possível. Vou te dizer que isso é muito raro, esse tipo de efeito sanfona, que incha e desincha”, pontuou Cabral em um vídeo publicado em seu perfil. O baiano esclareceu que o vírus tem a capacidade de infectar diversas células do corpo, desde as que compõem as vias respiratórias superiores, como nariz, garganta e pulmão, como também células de órgãos a exemplo do coração, fígado, rim, cérebro e endoteliais, de vasos do corpo humano. A infecção destas estruturas pode gerar uma resposta inflamatória e formar trombos, explicou Gustavo, “assim como pode gerar resposta inflamatória sistêmica, que é uma possível explicação para o caso da Joelma”. Para o cientista, efeitos colaterais como esses chamam a atenção para que ainda se tenha cuidados de prevenção contra o vírus, além da vacinação.

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