Yamana pretende acelerar 2ª fase de expansão da mina de ouro Jacobina

04/05/2020 09:22 • 3m de leitura

A Yamana Gold afirmou que estuda a possibilidade de adiantar a Fase 2 de expansão da mina de ouro Jacobina, na Bahia. O projeto deve consumir investimentos de US$ 57 milhões e pode ser adiantado porque, segundo a companhia, a Fase 1 foi concluída com um trimestre de antecedência.

Com a Fase 2, a mineradora estima elevar a produção de Jacobina para 230.000 onças de ouro por ano, além de “reduzir os custos operacionais com um impacto positivo no fluxo de caixa” da operação.

Por meio de comunicado, a Yamana salientou que o estudo de pré-viabilidade (FPS, na sigla em inglês) da fase 2 está concluído, “com resultados preliminares apontando custos totais de capital de US$ 57 milhões”. “A companhia está avançando em estudos para aprimorar e otimizar ainda mais a Fase 2 como parte do estudo de viabilidade com resultados esperados para meados de 2021”, afirma o documento.

De acordo com o FPS, do investimento total, US$ 35 milhões devem ser aplicados na expansão da planta de processamento. Já a mineração subterrânea demandará aporte de US$ 14 milhões e o os US$ 8 milhões restantes serão destinados em obras de infraestrutura.

Segundo a empresa, a divulgação detalhada do FPS está prevista para ocorrer em maio, “juntamente com a publicação de um relatório 43-101” com a atualização dos recursos da mina.

Jacobina registrou recorde de produção no primeiro trimestre de 2020, com 43.938 onças de ouro. De acordo com a Yamana, a conclusão da Fase 1 aumentou a produtividade da planta da operação baiana em 6.500 toneladas por dia.

A Yamana afirmou ainda que está “avaliando se a Fase 1 pode ser otimizada ainda mais para aumentar a produtividade além de 6.500 tpd”.

Resultado

No comunicado, a Yamana relatou lucro líquido de US$ 45 milhões no primeiro trimestre de 2020, revertendo prejuízo de US$ 4,1 milhões no mesmo período do ano anterior.

A companhia registrou ainda fluxos de caixa trimestrais das atividades operacionais de US$ 129,4 milhões e fluxo de caixa livre líquido de US$ 91,1 milhões, 14% acima da média dos últimos quatro trimestres devido a “desempenhos operacionais excepcionais no primeiro trimestre, apesar dos desafios decorrentes da pandemia”.

Segundo o relatório, a dívida líquida da companhia em 31 de março era de US$ 869,1 milhões, uma redução de US$ 20 milhões em relação ao trimestre anterior “devido ao fluxo de caixa positivo das operações”.

A empresa salientou ainda que, considerando o recebimento de fundos pela conclusão da transação de venda da Equinox Gold, a dívida líquida no final do trimestre era de aproximadamente US$ 786,0 milhões “em uma base pro forma”.

Fonte: Noticias de Mineração Brasil

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