Vacina contra a dengue se torna prioridade do SUS devido a epidemia no Brasil

06/02/2024 03:09 • 2m de leitura

A empresa farmacêutica que produz a vacina contra a dengue (Qdenga), interrompeu a assinatura de contratos diretos com estados e municípios para priorizar o atendimento aos pedidos do Ministério da Saúde no fornecimento do imunizante. A decisão foi informada através de um comunicado emitido nesta segunda-feira (5). Segundo a empresa, a medida foi tomada devido ao cenário de incorporação da Qdenga no Sistema Único de Saúde (SUS) e o agravamento da epidemia de dengue por todo o país. O fornecimento para redes privadas deve ser apenas para suprir o quantitativo necessário para as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante e precisam completar o esquema vacinal com a segunda dose, após um intervalo de três meses. “Em linha com o princípio da equidade na saúde, a Takeda está comprometida em apoiar as autoridades de saúde, portanto seus esforços estão voltados para atender a demanda do Ministério da Saúde, conforme a estratégia vacinal definida pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) que considera faixa etária e regiões para receberem a vacina. Conforme já anunciado, temos garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para o ano de 2024 e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para o ano de 2025. Em paralelo, estamos buscando todas as soluções possíveis para aumentar o número de doses disponíveis no país, e não mediremos esforços para isso”, afirma o comunicado. Acordos firmados previamente com municípios não serão afetados pela atual inclusão da vacina no SUS, diz a empresa. A previsão é que o fornecimento global do imunizante atinja a meta de 100 milhões de doses por ano até 2030, incluindo um novo centro internacional dedicado à produção de vacinas, na Alemanha, previsto para ser lançado em 2025.

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