Única criança com fibrose cística em Araci, mãe de Ana Késsia relata luta contra doença rara

14/09/2024 09:39 • 2m de leitura

Fernanda Santos, de 33 anos, moradora do povoado do Caldeirão e mãe de Ana Késsia, de 1 ano e 8 meses, compartilhou sua comovente história com o Portal Voz do Campo sobre a luta diária que enfrenta com sua filha, a única criança em Araci diagnosticada com fibrose cística, uma doença genética rara. O tratamento dessa condição, que afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo, exige cuidados constantes e medicamentos caros, colocando a família diante de desafios financeiros significativos.

Ana Késsia é acompanhada pelo Hospital Especializado Otávio Mangabeira, em Salvador, desde fevereiro de 2023. Seu tratamento envolve o uso de enzimas respiratórias e cuidados rigorosos para evitar infecções, além de despesas recorrentes com medicamentos. “Os custos são altos, e precisamos de ajuda para continuar oferecendo o tratamento necessário para minha filha”, explicou Fernanda. A família agradece o apoio que tem recebido até o momento, mas os gastos crescentes continuam a ser um desafio. Para quem puder contribuir e ajudar nos cuidados de Ana Késsia, as doações podem ser feitas através da chave Pix: 75 99133-0832 (Jovenildo Carvalho Lima), o pai de Ana Késsia. “Estamos passando por um momento difícil, mas acreditamos que dias melhores virão. Com a ajuda de Deus, da nossa família, amigos e da comunidade, vamos continuar lutando”, conclui Fernanda.

Mês de conscientização

Nesta última quinta-feira (12/09), foi realizada em Araci, uma caminhada em homenagem ao mês nacional de conscientização sobre a fibrose cística, uma doença genética rara, crônica e progressiva, que afeta principalmente o sistema respiratório e digestivo. Simbolizada mundialmente pela cor roxa, a campanha “Setembro Roxo” busca aumentar a visibilidade sobre a condição, destacando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A fibrose cística exige cuidados contínuos, como o uso de enzimas respiratórias e a prevenção de infecções, e afeta milhares de pessoas em todo o mundo, sendo fundamental a disseminação de informações sobre essa doença.

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