Tucano: Pais pedem ajuda para criança que sofre com paralisia cerebral e síndrome de west; ‘temos muito medo de perder Heitor’

12/04/2021 04:41 • 4m de leitura

Jeane Matos dos Santos, de 24 anos e Edson de Cerqueira Machado Júnior, de 29 anos moram na cidade de Tucano, são os pais de Heitor Santos Cerqueira, de 1 ano 10 meses, que trás consigo uma batalha contra a paralisia cerebral e síndrome de West. Jeane relata que até seu 6° mês de gestação ocorreu tudo bem, até que no 7° mês sofreu uma complicação, A pré-eclâmpsia, que é classificada como uma das quatro doenças hipertensivas que podem ocorrer durante a gravidez. “Ele nasceu super bem, ficou na UTI apenas para ganho de peso, saiu o hospital e ficamos 20 dias em casa. Quando retornamos para o hospital ai que começou as complicações, ele teve Sepse, distúrbio metabólico e uma parada cardiorrespiratória de mais de 12 minutos que causou a paralisia cerebral. Após perceberemos que ele tomava “sustos”, levamos para médico, fizemos exames e agora em dezembro de 2020 descobrimos que ele tinha de fato paralisia cerebral e síndrome de West”, relatou a mãe na entrevista para @saulogallvao.

“Hoje dedico o meu tempo só pra cuidar de Heitor, ele depende exclusivamente da gente pra tudo, pois não fala, não anda, não senta só, não engatinha, não pega as coisas, ultimamente temos passado dias difíceis pois ele não quer comer só aceita o peito e não consigo mais sustentar ele, tem sido complicado pois ele tem uma recusa alimentar muito grande, nos últimos dias ele tem ficado sonolento e aparentemente com fraqueza, já que não quer se alimentar. Ele precisa de terapia ocupacional urgente para trabalhar integração sensorial e assim vim a comer“, contou ao site Voz do Campo.

A Campanha

“Hoje ele precisa também de fonoaudiólogo, de fisioterapia, de hidroterapia e ecoterapia, de terapia visual, de nutricionista, do neuropediatra, do endócrinopediatra, do cardiopediatra, ou seja ele precisa de uma equipe multidisciplinar, e isso tá fora do nosso alcance, não temos condições de costear tudo que ele precisar e sabemos que pelo SUS as coisas são demoradas, então decidimos fazer a campanha para ele, pois temos pressa e muito medo de perder Heitor, quanto mais Heitor se movimenta, faz as terapias mais rápido ocorre os ganhos dele, então queria chamar a todos para abraçar a nossa causa, se mobilizem lutem junto com a gente“, disse Jeane em entrevista ao Voz do Campo, buscando ajuda de todos. “Nos ajude também tirando um minuto do seu dia para compartilhar nosso vídeo que esta no instagram da @vozdocampo e marcar o Instagram do @razoesparaacreditar, comentar no vídeo marcando eles também, nosso objetivo é que eles façam uma vaquinha para Heitor e assim vamos conseguir custear tudo que ele precisa”, pediu Jeane.

Ajude

Para ajudar: Ajude via vakinha online (AQUI)

Contas para doação: Nuconta: Agência: 0001 / Conta: 2400980-6

Banco do Brasil: Poupança / Agência: 4495-4 / Conta: 12370-6

VIA PIX: 75 991021103 (Jeane Matos dos Santos);

Bradesco: Poupança / Agência: 0777 / Conta: 4916-6

VIA PIX: 052614425-40 (Edson de Cerqueira Machado Júnior);

Veja o vídeo:

Entenda a Paralisia cerebral e Síndrome de West

A paralisia cerebral é uma lesão neurológica geralmente causada pela falta de oxigênio no cérebro ou isquemia cerebral que pode acontecer durante a gravidez, trabalho de parto ou até a criança completar 2 anos. A criança com paralisia cerebral possui uma forte rigidez muscular, alterações do movimento, da postura, falta de equilíbrio, falta de coordenação e movimentos involuntários, necessitando de cuidados durante toda a vida. A paralisia cerebral comumente está associada a epilepsia, distúrbios da fala, comprometimento auditivo e visual, e retardo mental e, por isso, ela é grave. Apesar disso, existem muitas crianças que podem realizar exercícios físicos e até mesmo serem atletas paralímpicos, dependendo do tipo de paralisia cerebral que possui. (VEJA MAIS).

A Síndrome de West é uma doença rara caracterizada por crises epiléticas frequentes, sendo mais comum entre os meninos e que começa a se manifestar durante o primeiro ano de vida do bebê. Geralmente as primeiras crises acontecem entre os 3 e 5 meses de vida, embora o diagnóstico possa ser feito até os 12 meses. Existem 3 tipos dessa síndrome, a sintomática, idiopática e a criptogênica, sendo que na sintomática o bebê apresenta uma causa como o bebê ter ficado muito tempo sem respirar ao nascer; criptogênico é quando é causado por alguma outra doença ou anormalidade cerebral, e o idiopático é quando não se pode descobrir a causa e o bebê pode apresentar um desenvolvimento motor, como sentar e engatinhar, normal. (VEJA MAIS).

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