

Um dos dois suspeitos baianos mortos na megaoperação realizada nesta terça-feira (28), no Rio de Janeiro (RJ), tinha uma bandeira da Bahia na alça do fuzil. Segundo conformou a TV Bahia com policiais, a arma foi usada por Júlio Souza Silva, de 26 anos, durante a troca de tiros com policiais. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) diz que o homem era natural de Salvador e tinha envolvimento com o grupo criminoso Comando Vermelho (CV), na região do Nordeste de Amaralina, na capital baiana. Ainda conforme a pasta, Júlio já foi preso por tráfico de drogas e cumpria pena em regime semiaberto. O órgão de segurança pública baiano acredita que ele tinha voltado a praticar crimes após deixar o sistema prisional. O outro baiano morto no confronto não teve o nome divulgado até a última atualização desta reportagem. “Estamos conversando ao longo do dia com o Rio de Janeiro, para poder identificar e qualificar alguns dos criminosos que foram presos”, disse o secretário da Segurança da Bahia, Marcelo Werner, em entrevista à TV Bahia. Segundo o secretário, pelo menos três suspeitos presos são baianos. “A gente continua trabalhando de forma integrada para ajudar a polícia do Rio de Janeiro, em especial, na identificação das pessoas que foram alvos da ação realizada hoje”, contou.
Pelo menos 2.500 agentes das forças de segurança do RJ deflagraram a ação, ainda nas primeiras horas do dia, para prender traficantes do Comando Vermelho. Até a última atualização desta reportagem, 64 pessoas tinham morrido durante a ação — sendo quatro policiais e 60 suspeitos. Esta é mais uma etapa da Operação Contenção, uma iniciativa permanente do governo do estado de combate ao avanço da facção por territórios fluminenses. Desta vez, as equipes foram para os complexos do Alemão e da Penha, um conjunto de 26 comunidades na Zona Norte do Rio de Janeiro, e onde, segundo as investigações, se refugiam chefes do CV do RJ e de outros estados.
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