O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga na noite desta terça-feira (8), o pedido de fusão do DEM e PSL para a formação do União Brasil. A princípio, o partido nascerá com a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 81 parlamentares. Apesar de gigante, a sigla já nasce com alguns conflitos internos para administrar. Uma ala do partido que seria liderada pelo ex-prefeito de Salvador e secretário-geral da nova legenda, ACM Neto, não deseja que o União Brasil lance candidato à Presidência da República. Outra parte, encabeçada pelo presidente da UB, Luciano Bivar, se empenha para que o partido lance um nome na disputa ao Palácio do Planalto e se empenham em levar o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos). Uma das alas já sinalizou que prefere que cada diretório estadual tenha liberdade para decidir quem vai apoiar, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (PL) ou até Lula (PT). A avaliação é de que será impossível o União Brasil encontrar um nome de consenso para atender as necessidades regionais do partido Além disso, de 20 a 30 deputados bolsonaristas do PSL irão deixar a legenda, em especial rumo ao PL, que filiou em seus quadros junto ao presidente.
