Receita Federal realiza grande operação no Feiraguay

09/05/2023 05:29 • 2m de leitura

Uma grande operação da Receita Federal está ocorrendo no Feiraguay, em Feira de Santana, na manhã desta terça-feira (9), em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela justiça estadual de São Paulo, em favor de representantes de marcas originais. Estão sendo apreendidas mercadorias de vestuários, calçados, bonés, tênis, óculos falsificados. “Estamos cumprindo esses mandados mediante carta precatória. No mandado determina que façamos a busca e apreensão de produtos chamados piratas que falsificam determinadas marcas. Ao mesmo tempo que nós estamos cumprindo o mandado, como nós somos da Receita Federal e temos a competência legal de fazer apreensão de produtos que estejam irregulares, se a gente abre o boxe e encontre outros produtos também em situação irregular, a gente também faz a ação administrativa”, informou ao Acorda Cidade um dos auditores que participa da operação. Cerca de 130 homens, várias viaturas e cerca de seis caminhões-baú integram a ação, que conta com o apoio da Polícia Militar, Polícia Civil e do Batalhão de Choque. Os agentes chegaram ao local por volta das 5h e isolaram a área. Às 6h iniciaram a abertura dos boxes. Houve um trabalho de inteligência para identificar precisamente os 200 boxes alvos da determinação judicial.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Destino da mercadoria

O mandado judicial foi específico para o Feiraguay, isto é, a operação não está sendo realizada em outras cidades do estado neste momento. Segundo o auditor, as mercadorias serão levadas para Salvador, onde terão ao menos duas destinações. “Temos o mapeamento constante do Feiraguay, já fizemos diversas operações aqui, operações pontuais e operações maiores. Estes produtos irão para Salvador e como se tratam de produtos piratas, temos aí pelo menos dois destinos para eles. Um é a destruição e o outro, aqueles que nós pudermos dar um cunho social, ou seja, aqueles que a gente conseguir fazer a destinação sustentável com produtos que a gente possa retirar a marca, doar para pessoas em situações de risco, refugiados e que precisam de roupas”, afirmou.

Acorda Cidade*

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