Os presidentes estaduais do PT, Éden Valadares, e do União Brasil, deputado federal Paulo Azi, negaram, nesta quarta-feira (17), a possibilidade de alianças entre os dois partidos nas eleições municipais na Bahia. Ambos afirmaram que não existe flexibilização para composições de chapas no interior do Estado para a disputa em outubro. “Quem não quer somos nós. O PT não estará no mesmo palanque de quem defende a volta do carlismo ou do bolsonarismo. Não se trata de apenas uma opinião minha, mas sim de uma política aprovada e reiterada pelo Diretório Estadual do PT seguidas vezes. Nossa prioridade central é derrotar quem quer a volta do carlismo ou do bolsonarismo”, bradou Éden. O petista ressaltou que o partido tem concepções diferentes das defendidas pelo bolsonarismo e pelo carlismo. “Nós temos lado, temos princípios e convicções. E essas coisas a gente não negocia. Tenho conversado com o secretário Tum do Avante, com o MDB, com o Solidariedade, o PP e hoje tive uma excelente reunião com o senador Otto Alencar, presidente do PSD. Partidos que pensam diferentemente do PT e a gente aprendeu ao longo da nossa trajetória a construir com quem pensa diferente. Zero problema. Mas a gente não vai permitir aliança com quem, a essa altura e depois de tudo que o Brasil sofreu, não estiver com Lula e Jerônimo”. “Admitimos até a possibilidade de aliança com quem se arrependeu de apoiar Bolsonaro e ACM, mas agora quer caminhar com Lula e Jerônimo, contudo, quem ficou no PL ou União Brasil joga contra a reconstrução do país e o novo ciclo de desenvolvimento na Bahia, e isso não vamos permitir. Digo e repito: o PT vai trabalhar para eleger muitos petistas e companheiros da federação. E onde um aliado estiver em melhores condições, nós vamos apoiar. Mas é risco no chão. Aliança com PL e União Brasil é vedada pelo PT. Trabalharemos para Lula e Jerônimo vencerem as eleições em todas as cidades da Bahia”, acrescentou Éden.
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