O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou nesta quinta-feira (24) resolução que prega “unidade” e permite alianças com ex-adversários políticos. A decisão representou uma derrota das correntes internas do partido contrárias à participação do ex-tucano e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin – agora no PSB -, na chapa presidencial encabeçada pelo ex-presidente Lula. O texto não menciona Alckmin nominalmente, mas diz que a aliança com ex-rivais “deverá trazer, já na composição da chapa de presidente e vice-presidente, a ampliação e a unidade que se espera das forças de oposição ao governo nesta quadra da história, respeitando os compromissos programáticos antineoliberais”. “Quem outrora não esteve conosco é mais do que bem-vindo a participar deste movimento que devolverá a cadeira de presidente da República ao povo brasileiro”, afirma a resolução. Segundo o documento, “para derrotar o bolsonarismo é preciso dar uma resposta de unidade da sociedade brasileira. Uma unidade que tem seu conteúdo baseado no enfrentamento ao ódio, às desigualdades, à política genocida e à depredação ambiental de um governo que, em três anos, só promoveu destruição e retrocessos”. Esta foi a primeira reunião do Diretório Nacional do PT neste ano, na qual também foi aprovada a formação de uma federação partidária com PV e PCdoB. A reunião também iria definir a data do encontro nacional do partido que lançará a candidatura de Lula.*Com informações do Portal G1.