Professor de história de escola pública é afastado após fazer apologia ao nazismo depois de vitória de Lula

04/11/2022 01:05 • 2m de leitura

Um professor de história da rede estadual de Santa Catarina que defendeu o nazismo em um grupo de troca de mensagens na web foi afastado do cargo por 60 dias. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (SED), ele não dará aulas até que o processo administrativo que apura a conduta dele seja concluído. Apologia do nazismo é crime previsto na Lei 7.716/1989. No diálogo, em um aplicativo de mensagens e divulgado nas redes sociais, o professor elogiou o nazismo e afirmou que ‘Hitler foi melhor que Jesus’. O afastamento da função foi divulgado no Diário Oficial do Estado na quinta. Segundo a pasta, o professor, que ministrava aulas em uma escola de Imbituba, no Sul, continuará recebendo a mesma remuneração. No grupo privado, o homem proferiu uma série de falas em apologia ao nazismo, como: “sou super fã de Hitler” e “sempre quis ser nazista”. Em seguida, foi questionado por outro membro se era favorável a mandar eleitores do PT a uma câmara de gás. “Sem dúvidas, irmão. E eu é que queria ser o cara responsável por expelir o gás”, respondeu. Conforme as imagens, o homem foi alertado durante a conversa sobre os crimes que estava cometendo, mas ignorou os avisos. Um dos membros do grupo escreveu que o denunciaria. Outro homem escreveu: “Imaginem um cara desse como professor de história dos filhos de vocês, galera. Disso eu tenho medo”. Na quinta-feira (3), a Polícia Civil informou que também abriu inquérito para investigar o caso. O delegado Juliano Bessa, responsável pelas investigações, disse que pelo menos quatro boletins de ocorrência foram registrados denunciando o professor entre segunda-feira (31) e terça-feira (1º). O profissional ainda não foi ouvido.

G1*

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