Polícia investiga se médico que confessou matar Dr Andrade usou CRM com nome de outra pessoa para atender pacientes

15/06/2021 02:47 • 2m de leitura

A Polícia Civil da Bahia investiga se médico Geraldo Freitas Junior, que confessou matar colega de profissão, o acreano Andrade Lopes Santana, 32 anos, usou o registro do Conselho Regional de Medicina (CRM) com nome de outra pessoa para atender pacientes na cidade de Santa Terezinha, a cerca de 210 km de Salvador. A informação foi divulgada pelo coordenador de polícia da região, delegado Roberto Leal, nesta segunda-feira (14), durante o programa Bahia Meio Dia, da TV Subaé, afiliada da TV Bahia. “Todo médico estrangeiro recebe uma autorização do Ministério da Saúde apenas para trabalhar no serviço Mais Médicos. Ele poderia trabalhar apenas nessa situação. Contudo, já há informações juntadas aos autos, de que ele, usando o CRM de outro médico, exerceu funções na cidade de Santa Terezinha. Nós estamos aprofundando as investigações e inclusive vamos ouvir o médico titular do CRM, para que ele esclareça mais sobre essa situação do médico investigado”, explicou. Roberto Leal disse que até o momento a polícia ainda não descobriu a motivação do crime e que não descarta a participação de outras pessoas. “Várias pessoas ainda serão ouvidas. A Polícia Civil não acreditou na versão apresentada pelo investigado. Nos fatos narrados há muitas inconsistências principalmente em relação a esse planejamento citado por ele entre Andrade e Alan, que poderiam estar planejando a sua morte”. Segundo Roberto, é preciso também esclarecer se havia algum tipo de dívida em relação aos dois. “Vamos ver se havia algum tipo de problema em função dessa situação, do médico investigado não possuir o CRM, então tudo isso a gente vai investigar, inclusive se o médico investigado estaria usando em algum momento o CRM tanto do médico que foi testemunha, bem como de Andrade”, acrescentou.

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