Polícia indicia seis pessoas por morte de homem negro no Carrefour

11/12/2020 01:42 • 2m de leitura

Seis pessoas foram indiciadas Polícia Civil do Rio Grande do Sul por homicídio triplamente qualificado no caso de Beto Freitas, o João Alberto Silveira Freitas, homem negro morto em um supermercado de Porto Alegre no mês passado. Beto foi espancado por dois seguranças brancos no dia 19 de novembro. A cena foi filmada, o caso repercutiu pelo Brasil e pelo mundo, levantou discussões sobre racismo e gerou reações. As pessoas indicadas são: os seguranças Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges; a funcionária que tenta impedir gravação Adriana Alves Dutra; o funcionário da empresa de segurança Vector Paulo Francisco da Silva; os funcionários do mercado Kleiton Silva Santos e Rafael Rezende. As informações foram apuradas pelo G1. De acordo com a reportagem, está prevista para a manhã desta sexta-feira (11), que a polícia Civil finalize e entregue o inquérito sobre a morte de João Alberto. “Seis indiciados por homicídio triplamente qualificado, três pessoas que já eram de conhecimento da imprensa, e que já estão presas, e outras três, que no final do relatório, são apontadas. Então, ao total, são seis pessoas indiciadas pelo homicídio triplamente qualificado”, disse a chefe da Polícia Civil, Nadine Anflor. A matéria traz a informação de que aqueles que estão presos desde o dia do crime em flagrante são os seguranças Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos, e Magno Borges Braz, de 30 anos. Além deles, a agente de fiscalização do mercado, Adriana Alves Dutra, 51 anos, que acompanhou a ação dos seguranças, também foi presa.

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