
O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, lidera com ampla vantagem a disputa pelo governo da Bahia nas eleições de 2026. Segundo o levantamento divulgado, nesta quinta-feira (31), pelo instituto Paraná Pesquisas, se o pleito fosse hoje, o ex-prefeito de Salvador venceria ainda no primeiro turno, com mais de 25 pontos percentuais de vantagem sobre seus principais adversários. No cenário estimulado, no qual os nomes dos candidatos são apresentados ao entrevistado, ACM Neto aparece com 53,5% das intenções de voto. O atual governador Jerônimo Rodrigues (PT) soma 28,1%, seguido por João Roma (PL) com 6,1%, e Kléber Rosa (PSOL) com 1,3%. Os que não souberam responder somam 4,6%, enquanto brancos, nulos ou nenhum totalizam 6,4%.
Em uma simulação de disputa direta com o ex-governador Rui Costa (PT), ACM Neto mantém a dianteira, com 53,3% das intenções de voto contra 28% do petista. João Roma e Kléber Rosa aparecem novamente com 6,2% e 1,4%, respectivamente. Os indecisos são 4,3% e os votos brancos, nulos ou nenhum chegam a 6,9%. Já no cenário de confronto direto entre ACM Neto e Jerônimo Rodrigues, sem outros nomes na disputa, a vantagem do ex-prefeito se amplia ainda mais: ele soma 59,4% das intenções de voto, contra 30,8% do petista que deverá tentar a reeleição no próximo ano. Os eleitores que votariam branco, nulo ou em nenhum candidato representam 5,9%, e os que não souberam responder, 4%.
No cenário espontâneo, quando o entrevistado responde livremente, sem ter nomes apresentados, ACM Neto é novamente o nome mais citado, com 21,4%. Jerônimo Rodrigues aparece com 11,4%, seguido por Rui Costa (1,8%), Bruno Reis (0,6%), Jaques Wagner (0,2%), João Roma (0,1%) e Kléber Rosa (0,1%). Outros nomes somam 0,5%, brancos, nulos ou nenhum chegam a 5,8%, e 58,1% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.
Além de liderar em todos os cenários, ACM Neto também aparece com o maior potencial eleitoral. Segundo o instituto, 37,2% dos eleitores afirmaram que votariam nele com certeza, enquanto outros 36,1% disseram que poderiam votar. Apenas 25,4% afirmaram que não votariam de jeito nenhum no ex-prefeito. A rejeição é considerada baixa, o que reforça seu favoritismo. Em contrapartida, Jerônimo Rodrigues enfrenta maior resistência do eleitorado, somando 51,4% disseram que não votariam nele de forma alguma. Apenas 14,6% afirmaram que votariam com certeza e 32,6% disseram que poderiam votar. Os percentuais restantes se dividem entre os que não o conhecem suficientemente para opinar (0,6%) e os que não souberam ou não quiseram responder (0,9%).
A pesquisa também mediu a avaliação da gestão do atual governador. Apenas 10,8% dos entrevistados classificam seu governo como “ótimo” e 21,2% como “bom”, totalizando 32% de aprovação. Já 42,2% consideram a administração “ruim” (9,9%) ou “péssima” (32,3%). Outros 24,2% avaliam o governo como “regular” e 1,7% não souberam opinar. Em um formato mais direto, que pergunta se o eleitor aprova ou desaprova a gestão, 51,6% dizem desaprovar o atual governo, contra 44,9% que aprovam. O índice de indecisos ficou em 3,5%.
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