A funcionária pública Valdelice da Cruz Almeida, de 41 anos, conseguiu na quinta-feira (26) a guarda definitiva dos três filhos que adotou depois que a mãe deles, Rosinete Nery de Lima, 35 anos, foi assassinada, em julho do ano passado, no bairro Mansão, em Conceição do Coité, a 200 km de Salvador. “Uma felicidade terrível, já chorei e já agradeci a Deus. Eu consegui a guarda dos meus três pequenos”, contou Valdelice Valdelice já possuía a guarda permanente dos dois filhos mais novos e a provisória do mais velho. Agora, ela passa a ser a tutora oficial das crianças. Segundo Valdelice, a decisão de adotar os meninos, que têm 11, 9 e 7 anos, foi tomada para que eles não fossem separados em um orfanato. Os meninos de 11 e 9 anos são filhos do mesmo homem, enquanto o mais novo é fruto de outro relacionamento de Rosinete, que era vizinha amiga de Valdelice.
Após a morte da amiga, Valdelice entrou em contato com o pai do garoto mais novo para conseguir a guarda dele. Ela ajudou o pai do menino a tirar documentos para conseguir transformar a guarda provisória em permanente.
O caso
Rosinete Nery de Lima, 35 anos era vizinha de Valdelice e foi morta em julho do ano passado, no bairro Mansão, em Conceição do Coité. “Eu tinha um carinho muito grande pela Bina (apelido de Rosinete), e já ajudava a cuidar dos meninos quando ela era viva e não poderia deixá-los sozinhos quando mais precisaram de mim”, contou a funcionária pública. Valdelice Almeida é casada e tem três filhos biológicos. O marido dela sofreu um acidente de trânsito há alguns meses e está impossibilitado de trabalhar. Com isso, a funcionária pública passou a sustentar a família apenas com seu salário. “Eu tenho um amor muito grande por eles e é bonito ver que estão juntos, que vão pra escola e são crianças felizes”.
G1*