O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do processo do sítio de Atibaia no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), se posicionou hoje contra anulação da sentença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na primeira instância. Ele também votou por ampliar a pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A nova pena sugerida por Gebran é de 17 anos, um mês e dez dias em regime fechado. Na primeira instância, a pena estipulada foi de 12 anos e 11 meses de prisão. Para ele, o STF (Supremo Tribunal Federal) criou uma norma sobre a ordem das declarações finais, mas ela não deve ser aplicada retroativamente, “fazendo com que todos os juízes do Brasil tivessem que adivinhar uma norma”. Gebran também disse ainda que a sentença da juíza Gabriela Hardt na primeira instância não foi um “copia e cola”. Essa é uma das teses da defesa do ex-presidente para pedir a anulação do processo. O desembargador negou todas as teses apresentadas pelos advogados do petista. O julgamento foi interrompido para o almoço e foi retomado às 14h. Por enquanto, o desembargador apenas analisou os pedidos da defesa, sem entrar no mérito da ação penal, ou seja, quando ele deve dizer se Lula é culpado ou inocente. Os outros dois desembargadores que vão jugar o caso, Leandro Paulsen e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, ainda não se pronunciaram. O petista é acusado de ter sido beneficiado..