“Suas histórias” começaram a ser escritas em maio de 1960, ano do recrutamento na Escola de Aprendiz de Marinheiro no 2º Distrito Naval em Salvador e a foto que se aplica a seguir traz o “retrato” de uma turma de 13 novatos que iguais a outros aspirantes em todo Brasil ingressaram na Marinha do Brasil. Da esquerda para a direita, em destaque o aprendiz de marinheiro, José Socorro da Silva, o “Zé Socorro de Araci”. Diferente de outros marinheiros que ficaram tostados pelo sol dos quatro mundos, Zé Socorro passou a maior parte de sua vida de marinheiro como submarinista, um tripulante de um submarino treinado para desempenhar atividades nas profundezas dos mares. A atividade desse marujo como submarinista lhe colocou na história da marinha brasileira como operador de rádio das profundezas oceânicas. Entre os 48 sobreviventes de uma turma de 217 aprendizes de marinheiro que integraram a Turma de 1960, José Socorro aos 78 anos vai reviver a emocionante história com companheiros que com ele estará reunido num encontro inusitado. Colegas de marinha, vindos de alguns estados do Brasil, lá estarão com suas famílias e seus parcos cabelos brancos. O encontro está programado para o próximo sábado 08 de fevereiro na capital baiana onde durante o dia se desenvolverá uma programação iniciada desde as oito horas com Missa celebrada por um Capitão Tenente Capelão da Marinha na histórica igreja Conceição da Praia. Depois da missa os velhos marinheiros serão recepcionados pelo Comandante do 2º Distrito Naval depois do que, farão uma turnê pela cidade de São Salvador, tão decantada pelos companheiros de outras capitais de seus estados, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Amazonas, Rondônia e outros. Como não podia ser diferente, o comunicador e radialista José Socorro foi escolhido pelos colegas para fazer o cerimonial do encontro, fazendo a abertura formal e a recepção de todos os que encherão o salão de atos do Luxuoso Clube da Petrobras, onde será feito o cerimonial do encontro. Caberá a Zé Socorro como cerimonialista, chamar ao palco a comissão organizadora do evento e chamar nominalmente os colegas de turma para subirem no palco e receberem suas homenagens e depois saírem para um almoço regado a música executadas por bandas como é o estilo militar. (Portal Folha)