A primeira “cidade provisória” do Rio Grande do Sul foi inaugurada nesta quinta-feira (4), na cidade de Canoas. O local foi criado com o objetivo de proporcionar um novo início para as famílias desabrigadas pela enchente que assolou o estado no mês de maio e deixou 180 vítimas. Inicialmente chamado pelo próprio governo do Rio Grande do Sul de “cidade provisória, o projeto agora se chama “Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) – Recomeço”. O centro conta com 126 unidades habitacionais, cedidas pela Ag?ncia da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) As unidades habitacionais possuem cerca de 17,5 m², 2,83m de altura e pesam cerca de 140 kg. As unidades terão quatro janelas, quatro espaços para ventilação e um sistema simples de iluminação. A estrutura pode suportar ventos de até 101 km/h e chuvas leves, além de terem pintura com proteção contra a radiação solar. O tempo de montagem é de até 5 horas e os abrigos possuem um prazo de validade de 3 anos. Haverá também um pavilhão para auxiliar a vida dos habitantes do centro. O pavilhão contará com fraldário, cozinha comunitária, lavanderia, centro de convivência e brinquedoteca. As estimativas da prefeitura de Canoas é de que cerca de 150 mil pessoas dentre os 347 mil habitantes do município tenham sido afetadas pelas enchentes no município, sendo 104 mil pessoas destinadas a abrigos institucionais e voluntários. O evento de abertura aconteceu nesta quinta-feira e contou com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), do vice-governador e coordenador do projeto Gabriel Souza (MDB), e de secretários do Estado. o prefeito de Canoas Jairo Jorge (PSD) e representantes das entidades parceiras e das empresas doadoras também compareceram à inauguração.
Bahia Notícias*