O governo federal avalia propor a desassistência gradual de beneficiários do Bolsa Família que conseguirem emprego. Na medida em que eles forem se reinserindo no mercado de trabalho, eles vão sofrer descontos progressivos no valor do programa. A informação é do blog Painel, da Folha de S. Paulo. A nota aponta que grupos têm ressaltado a contradição entre a agenda reformista e o pacote de medidas sociais lançado na semana passada e apadrinhado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP). O tal pacote altera a lei do Bolsa Família para que mais pessoas possam fazer parte do programa, entre outras medidas. Com isso, Maia disse aos críticos que as reformas devem ser vistas como meios de reduzir a desigualdade e não de ampliar o superávit do país.