Fase inicial do Bahia Sem Fome vai beneficiar dois milhões de pessoas

29/03/2023 06:03 • 2m de leitura

Recém-lançado, o Bahia Sem Fome terá como alvo majoritário cerca de 2 milhões de pessoas que vivem em situação considerada grave – ou seja, que não quem não têm alguma perspectiva de se alimentar nos dias seguintes.”Hoje temos 62% dos baianos com algum tipo de insegurança alimentar e é bom informar que isso é classificado como grave para aquelas pessoas que têm realmente ausência de alimentos e não sabem o que vão comer no dia seguinte”, disse a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social (Sads), Fabya Reis, em entrevista ao Jornal Nova Brasil Salvador, da rádio Nova Brasil FM, com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra.Além da categoria grave, as exposições de insegurança alimentar também são classificadas como moderada ou leve. “Tem a moderada que são aquelas pessoas que não têm uma alimentação adequada, que comem uma vez ao dia, mas não sabe se vão comer uma segunda ou terceira refeição. E tem também a leve que é referente o tipo de alimento que é consumido”, completou.”A fome não é um problema novo em nosso país, mas um problema que se arrasta a cada conjuntura política. Nós tínhamos saído em 2014 do Mapa da Fome, mas por conta da profunda desigualdade que a gente ainda vive, isso retomou”, emendou.O programa do Governo do Estado envolve diversas secretarias e órgãos, além de segmentos religiosos, políticos, empresariais e da sociedade civil em geral. A primeira fase do programa é a arrecadação de alimentos. Na apresentação, realizada na última sexta-feira (24), Jerônimo ressaltou que todas ações serão fiscalizadas para garantir que os alimentos doados cheguem à população que mais precisa.”Estou animada porque o povo baiano é um povo solidário e acredito que o que está faltando é uma divulgação e o programa é esse mobilizador voltado com o olhar para quem mais precisa”, falou Fabya. “Agora é mobilizar as pessoas, o nosso espírito cidadão, os empresários, movimentos sociais, inclusive alguns já realizam esse trabalho de amparo e também ao governo. Temos esse problema gravíssimo e precisamos do apoio de todos para o combate”, convidou a secretária.

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