“Falaram que voaríamos de cabeça para baixo”, diz presidente da Itapemirim

25/05/2021 02:58 • 2m de leitura

O Grupo Itapemirim ignorou a crise da aviação – e uma recuperação judicial – ao criar uma nova companhia para disputar com Azul, Gol e Latam. Mas qual será a fórmula do sucesso? Segundo Sidnei Piva, presidente e responsável pela empreitada, além de aproveitar a marca conhecida pelos brasileiros, bastará retomar ao padrão de serviço que era oferecido nas últimas décadas pelas rivais. Por isso mesmo, quando a Itapemirim Transportes Aéreos começar a venda de passagens na sexta-feira (21), não haverá cobrança pela marcação de assento ou despacho de bagagens com até 23 kg. “Não é só neste momento. É definitivo: não vamos cobrar”, diz Piva. Não a toa, há quem compare a novata à Varig, que foi referência no setor, mas acabou quebrando financeiramente. A companhia aérea começará as operações em oito cidades: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Guarulhos (SP), Porto Alegre (RS), Porto Seguro (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). E, até mês de agosto, serão incluídas Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Natal (RN), Maceió (AL), Recife (PE) e Vitória (ES). Pelo projeto, a novata terá 35 destinos até junho do ano que vem. Serão realizados diferentes voos inaugurais, sendo o primeiro no dia 29 de junho, só para convidados e com renda revertida a instituições beneficentes – e, depois, haverá uma celebração para cada destino. Já as operações comerciais começam no dia seguinte, 30 de junho. De acordo com o próprio presidente, os preços devem estar na média das rivais, com vantagem no serviço. Por enquanto, a frota será formada apenas pelo Airbus A320 ceo – também operado pela Latam – com a configuração de 162 assentos, exatamente como na finada Avianca Brasil. E também está previsto o uso do A319, modelo um pouco menor. Com duas aeronaves já disponíveis e plano de chegar a dez unidades até dezembro (e completar a frota de 50 unidades em só doze meses).

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