Enfermeiros de Feira de Santana aderem a paralisação nacional pelo piso salarial na próxima quarta (21)

20/09/2022 06:06 • 3m de leitura

Na próxima quarta-feira (21), irá ocorrer uma manifestação e paralisação dos profissionais da enfermagem por 24h, em todo o Brasil por conta da ausência de uma fonte de custeio para o piso de Enfermagem. Em Feira de Santana, a manifestação acontecerá a partir das 8h em frente ao Hospital Geral Clériston Andrade (Hgca). “Não vamos ter só a manifestação, como também vamos ter 24h de paralisação. Alguns hospitais estão acatando e os enfermeiros estão abraçando essa causa. O local marcado para o encontro será em frente ao Clériston Andrade, entre o Clériston, UPA e o HEC, vamos ficar naquela localização. O local foi escolhido para ficarmos por ser um maior espaço físico, da outra vez ficamos em frente a prefeitura e dessa vez preferimos ficar lá, porque tem três hospitais grandes, onde tem a maior capacidade de enfermeiros daqui de Feira de Santana e vamos ficar nos movimentando por ali, pela UPA e o HEC,” esclareceu Cristiane Gusmão, representante do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (Seeb). A convocação está sendo feita a todos os profissionais de enfermagem de Feira de Santana, tanto do setor público quanto do privado, por meio das redes sociais e outros meios de comunicação. “Como nós estamos entrando em paralisação, que é como estado de greve, vamos ter uma escala própria. Quem trabalha na Emergência não podemos tirar nada, é 100%, quem trabalha na parte Ambulatorial é 50% e nas outras partes chega a ser 30%. Então vai ser tudo direitinho tudo organizado com a Coordenação de Enfermagem de cada instituição para que nada fique descoberto, porque nosso serviço é essencial não pode parar. O horário de término da manifestação vai depender de como será a condução, e a quantidade efetiva que estiver lá, mas, provavelmente, será de 8h às 12h,” explicou Cristiane Gusmão. O motivo da manifestação conforme esclareceu a representante do Saeeb, Cristiane Gusmão, é saber como será feito o custeio do piso salarial dos profissionais de enfermagem. “Pacheco, Arthur Lira junto ao Executivo eles têm que dizer de onde vai sair esse dinheiro, a fonte pagadora, como acontece com o piso da educação… isso teria que ser dito,” disse. O ministro Luiz Roberto Barroso do Supremo tribunal Federal (STF), no dia (8) deste mês, aceitou o pedido de suspensão do piso de enfermagem feito pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e concedeu um prazo de 60 dias para que os envolvidos encontrassem soluções para garantir o pagamento. “O piso salarial de enfermagem não é inconstitucional. Barroso suspendeu durante 60 dias para que avaliasse de onde vai ser o custeio, então nós estamos brigando por isso, para que esse custeio aconteça e que o nosso salário seja pago”, explicou.

*Acorda Cidade

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