Os empresário do Nordeste do Brasil são os que mais foram afetados pela crise econômica provocada pelo novo coronavírus. Isso é o que indica a pesquisa encomendada Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, que adiantou a pesquisa, 83% dos donos de empresas da região que foram entrevistados disseram ter sofrido impacto em seus negócios. A média nacional é de 74%, a mesma registrada no Sul. No Sudeste, 73% dos empresários afirmam ter sentido os efeitos da crise e no Norte e no Centro o percentual ficou em 69%. Neste contexto, o levantamento também constatou que os nordestinos são os mais pessimistas em relação ao futuro. Para 87% dos executivos industriais da região, a perspectiva para os próximos seis meses é de forte retração. A média nacional dos que fazem a mesma análise é de 79%. Já na estimativa para os próximos dois anos, a avaliação de que a economia terá retração não varia muito entre as regiões: 52% no Nordeste, 51% no Sul e 49% no Sudeste do Brasil. Realizado pelo Instituto FSB Pesquisas, o levantamento ouviu 1.017 donos de empresas em todo o país.