O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, deu maiores explicações sobre a exclusão da biometria como forma de identificação para as Eleições deste ano, que foram adiadas para novembro por conta da pandemia do coronavírus. Barroso afirmou que o processo de identificação pela biometria é mais demorado, o que aumentaria as chances de aglomeração nas filas, e explicou que o uso de álcool em gel, eficaz para desinfetar contra o vírus, estraga o aparelho da biometria. “A biometria foi suprimida porque identificar pela digital leva 70% mais tempo e pode gerar aglomeração”, disse Barroso, no Twitter. “Além disso, o leitor biométrico estraga com álcool em gel”, alegou ele. “Tudo o que for possível fazer pela segurança do eleitor e do mesário será feito”, concluiu o presidente do TSE. A decisão seguiu a recomendação apresentada em reunião feita nesta semana com os infectologistas David Uip (Hospital Sírio Libanês), Marília Santini (Fiocruz) e Luís Fernando Aranha Camargo (Hospital Albert Einstein), que prestam consultoria sanitária para o tribunal na organização do pleito. O pleito foi adiado para o mês de novembro, por conta da pandemia, com primeiro turno em 15/11.