Desemprego deve cair para 8% até o fim do ano, diz Guedes

10/08/2022 02:36 • 2m de leitura

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a taxa de desemprego deve cair para 8% até o final do ano. E atingir 100 milhões de pessoas no mercado de trabalho, considerando os trabalhadores formais e informais. “Vamos terminar o ano com a menor taxa de emprego que já vimos nos últimos anos”, afirmou. O índice está em 9,3%, o menor percentual desde 2015. Guedes comentou sobre o tema durante congresso da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), nesta 3ª feira (9.ago.2022), em Brasília. Na ocasião, falou que, mesmo com a pandemia, a dívida pública em relação ao tamanho do PIB (Produto Interno Bruto) não variou muito. Está em 78,2% do PIB. “O Brasil está em pé, atravessou duas grandes guerras”, disse. Aos empresários de bares e restaurantes, Guedes citou que a equipe dele desenhou a transação tributária, que deu descontos para as empresas regularizarem suas dívidas. Foi aplaudido nesse momento. “O Brasil está em um longo ciclo de crescimento”, afirmou. “Nós criamos um ambiente de negócios que já tem contratos de R$ 890 bilhões. É 10 vezes o que um ministro investe”.

COMÉRCIO EXTERIOR

Guedes disse que o Brasil está muito bem posicionado lá fora. Disse que o Brasil está próximo de entrar na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), grupo que reúne as nações mais desenvolvidas do mundo. O ministro relatou que pediu abertura do mercado europeu, sobretudo o francês. Disse que teve uma conversa com um ministro da França –sem citar o nome– sobre o tema. “Nosso comércio com vocês era de US$ 2 bilhões no início do século. Com a China foram US$ 2 bilhões também. Hoje, nós comercializamos com vocês US$ 7 bilhões. E comercializamos com a China US$ 120 bilhões”, relatou o ministro no evento. “Vocês estão ficando irrelevantes para nós. É melhor vocês nos tratarem bem porque se não valos ligar o ‘foda-se’ para vocês e vamos para o outro lado porque estão ficando irrelevantes”, falou. Guedes disse que empresas europeias têm buscado o Brasil para investir pela relevância do país. “Hoje, existe essa percepção e com a guerra da Ucrânia a ficha caiu para eles”, completou. (PODER360).

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