CNM e UPB debatem adiamento das eleições com deputados e prefeitos da Bahia

03/06/2020 12:40 • 2m de leitura

om a participação de mais de 50 prefeitos e quatro deputados do Estado, reunião da União dos Municípios da Bahia (UPB) e da Confederação Nacional de Municípios (CNM) na tarde desta terça-feira, 2 de junho, tratou das Eleições 2020. Por videoconferência, lideranças locais apresentaram entendimento de que não há condições estruturais e financeiras para garantir a integridade do processo eleitoral em razão da pandemia da Covid-19. Também pediram para que seja considerada, pelo Congresso Nacional e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a possibilidade de unificação de mandatos.

O presidente da UPB, Eures Ribeiro, lamentou que dos 39 deputados federais e três senadores da bancada, apenas quatro aceitaram o convite para participar da conversa. “Infelizmente, aqui no Estado estamos com dificuldade para esse diálogo. Precisamos definir nova estratégia. Tudo bem se não concordarem, mas precisamos ser ouvidos. Agradeço os que estão aqui”, reforçou Ribeiro. Glademir Aroldi, presidente da CNM, complementou: “O Brasil precisa de muito respeito. Temos que respeitar as instituições para que a gente também possa ser respeitado. Ouvir e ser ouvido. É uma situação complexa, de muitos entendimentos”.

Entre os deputados presentes, três reconheceram que já existe uma tendência de realizar as eleições ainda neste ano. “A verdadeira discussão até o momento é de adiamento das eleições não passando de 31 de dezembro. Primeiro turno dia 6 e segundo dia 20. Mas vivemos momento de exceção mundial”, ponderou João Roma (Republicanos-BA). Mário Negromonte (PP-BA) explicou que qualquer decisão do Congresso deve estar alinhada com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para evitar contestação no Supremo Tribunal Federal (STF).

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