Hoje, no momento de pagar por uma aquisição de um produto ou serviço, os brasileiros têm à disposição opções como dinheiro e PIX. Apesar disso, o cartão segue como o meio de pagamento mais comum no país: a modalidade cresceu 24,6% em 2022, com o aumento das transações via cartão de crédito e pré-pago, de acordo com a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).Segundo o levantamento da entidade, o valor movimentado pelos cartões foi de R$ 3,31 trilhões, sendo R$ 2,1 trilhões em cartões de crédito (aumento de 29,4%) e R$ 992,4 bilhões no débito (expansão de 7,4%). Os cartões pré-pagos, por sua vez, realizaram R$ 227,6 bilhões em transações – um avanço de 94,4%.O tíquete médio por modalidade no crédito foi de R$ 114,8 e no débito e pré-pago foi de R$ 64,4 bilhões e R$ 40,2 bilhões, respectivamente, ainda conforme dados do “Balanço do Setor de Meios Eletrônicos de Pagamento – Resultados 2022″, da Abecs, publicado em fevereiro de 2023.Nesse panorama, para Junior Santos, CEO e Co-Founder da iDtrust – empresa fornecedora de tecnologia para o mercado financeiro – e mentor da Singularity University & Founders Institute, as empresas da área devem estar atentas à evolução do mercado.”As empresas do setor de cartões devem buscar se desenvolver cada vez mais, e uma possibilidade é contar com os fundos de investimento para tal desenvolvimento”, afirma. Em média, 19% dos brasileiros pretendem buscar novos cartões de crédito em 2023 em busca de novas vantagens, de acordo com um estudo realizado pela Serasa que avaliou a relação dos consumidores com a modalidade.Apesar disso, mais da metade (61%) dos participantes afirmaram que, se encontrassem todos os benefícios em um mesmo cartão de crédito, ficariam somente com um. Aliás, 17% dos consumidores declararam que não fariam a mudança por estarem habituados com o número de cartões atual. O balanço entrevistou 4.521 indivíduos entre 19 de dezembro de 2022 e 9 de janeiro de 2023.
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