Caminhoneiro morre após ser atingido por pedra de 12 kg em BR

12/06/2025 06:27 • 2m de leitura

Um caminhoneiro de 48 anos morreu, nesta quarta-feira (11), após ser atingido por uma pedra de aproximadamente 12 kg enquanto dirigia pela BR-386, em Lajeado, no Vale do Taquari. O motorista foi identificado como Lozival do Rosário Nascimento. Ele estaria conduzindo um caminhão carregado com frangos vivos no sentido capital–interior, quando foi atingido logo após passar por um viaduto, por volta das 4h40. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a pedra atravessou o para-brisa e atingiu o motorista. Ferido, Lozival ainda foi socorrido e levado ao hospital de Lajeado, mas não resistiu. O Instituto Geral de Perícias (IGP) constatou hemorragia interna como a causa da morte. Natural da Bahia, Lozival morava em Passo Fundo com a esposa, três filhos e uma neta de três anos. O corpo foi encaminhado à cidade baiana de Teixeira de Freitas, onde será velado e sepultado.

A Delegacia de Polícia de Lajeado investiga o caso. O delegado Humberto Messa Roehrig afirma que ainda não é possível afirmar com certeza como a pedra chegou até o caminhão. “A gente não descarta nenhum evento que essa pedra tenha sido atirada dolasamente, que essa pedra tenha sido descartada de forma irresponsável, culposa, que essa pedra tenha caído de um outro veículo que estava transportando entulho e acabou colidindo”, explica. Conforme Roehrig, a pedra não se soltou da estrutura do viaduto. “Ela poderia estar no entorno ali, porque tem bastante resíduos de obra, mas na parte estrutural, embaixo do viaduto, estava tudo ok”, comenta. A PRF também se pronunciou, informando que segue atuando em conjunto com outras forças de segurança para elucidar o caso. Colegas de trabalho lamentaram a perda de Lozival. “É um choque, porque a gente que estava ali, não espera por isso, do dia a dia”, diz Dorvalino Gonçalves de Ramos. “A gente faz a escala, sente a falta daquele amigo”, comenta. A empresa do veículo não retornou até a última atualização desta reportagem.

G1*

Leia também