O país criou 70.852 vagas de trabalho com carteira assinada em outubro, resultado da diferença de 1.365.054 contratações contra 1.294.202 demissões no período. Foi o 7º mês consecutivo de resultado positivo e o melhor saldo para o mês desde 2017, quando 76.599 vagas foram abertas. As informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgadas nesta quinta-feira (21) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. No acumulado do ano, o saldo é de 841.589 postos criados, alta de 6,45% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 790.579 vagas de emprego formal.
Ao depurar os dados setoriais, o Caged mostra que 5 dos 8 setores analisados tiveram resultados positivos. O destaque na geração de empregos foi o setor de serviços.
Eis o saldo por setor:
No recorte geográfico, todas as regiões apresentaram saldo positivo em setembro, com destaque para Sul e Nordeste.
Em outubro, o saldo de contratações no chamado trabalho intermitente foi de 6.087 vagas. Criada por meio da reforma trabalhista, a modalidade permite jornada em dias alternados ou por horas determinadas.
Na modalidade de trabalho parcial, foi registrado saldo de 2.569 postos de trabalho. O regime permite jornadas de até 26 horas semanais, mais 6 horas extras ou 30 horas semanais.
Ainda em outubro, foram registrados 17.697 desligamentos em função de acordos fechados entre empregador e empregado, envolvendo 12.730 estabelecimentos.
O salário médio de admissão no mês passado foi de R$ 1.597,31, alta real (já descontada a inflação) de 2,03% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O salário de desligamento foi de R$ 1.775,88 – crescimento de 3,66% em relação a outubro de 2018.(Poder360)