O Banco Central anunciou novas regras para a segurança do PIX, que passaram a valer a partir da próxima sexta-feira (1º), evitando assim que os usuários transfiram erroneamente algum valor para contas diferentes, ou caiam em golpes, podendo ainda reaver o dinheiro. As mudanças foram idealizadas pelo Banco Central em apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), colocando limites para o uso do PIX e o registro do celular no banco. Entre a novas diretrizes impostas para a realização de um PIX segura, estão o registro de celular no banco e limites de mil reais, por dia, podendo fazer até R$200 por transferência. Essa regra só é válida para quem acabou de trocar o celular ou de computador e ainda não registrou o aparelho que será utilização nas transações. Para quem não pretende trocar de dispositivo, nada muda. “Essa fragilidade ocorria porque, ao fraudador ter acesso aos dados da conta e a senha para poder acessar um aplicativo, ele, através de um outro celular, conseguia ter acesso a todo o limite do Pix, então, a partir de agora, sem esse cadastro, os valores transnacionados para fazer um Pix ficam limitados”, disse Ivo Mósca, diretor de inovação da Febraban. “Então, a gente imagina que isso minimamente vai diminuir os grandes valores envolvidos em termos de fraude e vai impedir que clientes sejam lesados com valores financeiros muito maiores por terem os seus acessos ou dados de senha e dados transacionais furtados pelos fraudadores”, completou. Ainda segundo informações da Febraban, o registro dos aparelhos será feito no aplicativo dos bancos. O grupo destaca ainda que não serão utilizados e-mails ou mensagens por SMS e que os usuários dos bancos não devem clicar em qualquer link. “Acontece de muita gente receber algum tipo de golpe e acaba caindo, né? Aí perde um dinheiro que talvez estava precisando e nem recebe de volta. Então essa segurança maior é importante”, contou do Banco Central.
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