A Bahia ocupa a primeira posição no ranking do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF), apontam dados levantados pelo Ministério da Saúde. Com 44.113 cirurgias realizadas de março a agosto, a Bahia figura em primeiro lugar no número total de procedimentos executados. O estado que ocupa a segunda posição fez 29.452 cirurgias. O PNRF foi instituído pelo Ministério da Saúde em fevereiro deste ano com o objetivo de expandir a realização de cirurgias eletivas em todo o território brasileiro e diminuir a espera por exames e consultas especializadas. A Bahia aderiu ao programa logo no seu início, garantindo mais de R$ 42 milhões para execução das cirurgias. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) está executando cerca de R$ 27,7 milhões do total destinado ao estado, sendo responsável pela realização de procedimentos cirúrgicos em 381 dos 417 municípios. Entre os procedimentos executados estão tratamento cirúrgico de varicocele, plástica mamária feminina não estética, histerectomia, litotripsia, retirada de placa e/ou parafuso e ressecção endoscópica de próstata. O acesso dos pacientes aos procedimentos elencados no Programa está sendo a partir do cadastro Sistema Lista Única, no caso da gestão estadual. No caso da gestão municipal, a partir dos sistemas próprios de regulação. Na Bahia, os procedimentos mais executados são facoemulsificacão com implante de lente dobrável, capsulotomia Yag laser, colecistectomia por videolaparoscopia, histerectomia total e hernioplastia inguinal unilateral. A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, afirma que a Sesab já vinha trabalhando para que a fila de cirurgias eletivas seja zerada. “Não estamos poupando esforços para que todos os procedimentos possam ser realizados. Cada cirurgia realizada é uma vida transformada”, afirma a Secretária. Além do PNRF, a Bahia já vinha executando o Programa Estadual de Ampliação do Acesso às Cirurgias Eletivas. Iniciado em abril de 2022,o projeto tinha expectativa inicial de realizar 79 mil cirurgias, número que já foi superado, chegando a cerca de 200 mil. Estão sendo disponibilizados diversos procedimentos como cirurgia de catarata, remoção de mioma, histerectomia (remoção do útero), colecistectomia (retirada de vesícula), cirurgias de hérnias inguinais, umbilical, epigástrica dentre outros, em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia e cirurgia vascular. A oferta das cirurgias vem ocorrendo de forma descentralizada e regionalizada, priorizando as filas de espera existentes, sendo os serviços executados por 91 unidades da rede de saúde pública, filantrópica e privada, no âmbito do Estado, de acordo com o respectivo perfil e complexidade.