Diversos áudios e prints de conversas dentro de um grupo de whatsApp formado por alguns servidores da secretaria de Educação de Araci vazaram esta semana, com teor homofóbico. O caso está sendo investigado pela prefeitura. Em um dos áudios, a servidora sugere que a prefeita de Araci, mande homem para trabalhar na secretaria. “Chega de tanto veado…”. “Em toda sala que você vai, tem um veado, quando não é um assumido é um que…” disse em outra conversa. São vários áudios que estão sendo compartilhados, com diversos assuntos á tona.
Um morador de Araci, que denunciou o caso em suas redes sociais, fez questão de marcar a prefeita Keinha Jesus e a vice, Gilmara Magalhães. “Homofobia é crime, e eu quero que isso chegue ao máximo de pessoas. Espero que tomem uma providência cabível sobre essa situação, nós LGBTQIA+ merecemos respeitos, nosso lugar é em qualquer lugar. Pq não podemos ocupar cargos públicos? Pq associam nossa orientação sexual a nossa competência? O que tem haver? Não vão nos calar!”, criticou. A postagem dele no instagram já foi curtida por mais de 2.500 pessoas e teve quase 600 comentários.
Leia a nota da Prefeitura de Araci na íntegra
A Administração Municipal e a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte de Araci vêm a público declarar que não tolera e que repudia qualquer fala, ação ou exposição que signifique atitude de homofobia, bem como preconceitos de qualquer natureza. Diante dos últimos fatos que estão sendo veiculados nas mídias sociais, informamos que todas as medidas administrativas estão sendo tomadas. Seguimos honrando o nosso compromisso em promover uma gestão para todos, onde o respeito e a isonomia sempre prevaleçam.