Para além de testar os cenários para o governo da Bahia em 2022, o Instituto Paraná Pesquisas, em parceria com o Bahia Notícias, testou os impactos de apoiadores nacionais nas campanhas eleitorais para o Palácio de Ondina. Diferente de uma liderança ampliada de ACM Neto (DEM) quando não há a presença de um “cabo eleitoral” nacional, quando os nomes são associados a potenciais candidatos à presidente acontece há o acirramento da disputa entre o ex-prefeito e o ex-governador Jaques Wagner (PT). Mesmo citando a possibilidade de uma candidatura próprio do DEM, ACM Neto é frequentemente associado ao projeto de Ciro Gomes (PDT) à presidência da República. Quando ambos são citados juntos, o ex-prefeito de Salvador é opção para 37,9% dos eleitores, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “empurra” o nome de Wagner, que atinge 35% das intenções de voto. No comparativo com pesquisa similar realizada em maio, ACM Neto teve uma oscilação para baixo de 0,1%, enquanto Wagner subiu 1,4%. O levantamento também verificou o potencial do ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), quando associado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Roma atinge 13,7% das intenções de voto quando é citado acompanhado de Bolsonaro. O levantamento ouviu 2008 eleitores baianos em 186 municípios entre os dias 4 e 7 de agosto. O Instituto Paraná Pesquisas coletou os dados por meio de entrevistas telefônicas não robotizadas e apresentou um intervalo de confiança de 95%. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.