As aulas na rede estadual de ensino não serão realizadas nesta quinta-feira (27). A paralisação, organizada pela APLB-Sindicato, tem o objetivo de pressionar o governo estadual pelo pagamento da segunda parcela dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação e Valorização do Magistério (Fundef), com juros e correção.Nesta quinta, a partir das 9h, a categoria realizará uma manifestação em frente à Secretaria de Educação (SEC), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).”Vocês estão vendo a alta taxa de juros da Selic, que é o povo brasileiro sendo sacrificado. Ninguém perdoa nossos juros, tudo que eu tenho no cartão de crédito vem com juros. Banco nenhum, banqueiro nenhum me perdoa. Por que eu vou perdoar os juros do Governo da Bahia dos precatórios? De jeito nenhum”, dispara o coordenador-geral da APLB, Rui Oliveira, em vídeo compartilhado nas redes sociais.”Por isso, nesta quinta, todos estarão na Secretaria de Educação. Vamos entupir o CAB, exigindo do Governo da Bahia, respeito à educação, aos educadores e pagamento dos precatórios com juros e correção monetária”, completou.Conforme a APLB Sindicato, a Bahia foi o único estado do Brasil que efetuou o pagamento da primeira parcela dos precatórios, em 2022, sem a inclusão de juros. “Desde então, a APLB-Sindicato ingressou com ação na Justiça cobrando do governo os acréscimos não repassados. O executivo estadual pediu vistas, e o processo segue em tramitação no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA)”, relatou a entidade em nota.Além dos juros dos precatórios, a categoria também está pressionando pela concessão da Gratificação de Estímulo ao Aperfeiçoamento Profissional e à Melhoria do Ensino (GEAPME) para professores e coordenadores pedagógicos, contra a precarização do Planserv (plano de saúde dos servidores), pela licença-prêmio para coordenadores pedagógicos e pela realização de eleições para gestores escolares. “Vamos protestar e exigir também a resolução das pautas: GEAP, eleição direta para os diretores das escolas, que até hoje ficou de fazer a portaria e não saiu, desde o mês de março, e também a questão do Planserv. O Planserv é nosso, vamos salvar o Planserv”, completou Rui Oliveira.
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