A Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA , aprovou, na tarde desta terça-feira (13), projeto de lei que fortalece a religiosidade dos baianos a partir da crença na primeira santa nascida no Brasil. Irmã Dulce foi canonizada pelo Papa Francisco em 13 de outubro de 2019. Por unanimidade, os parlamentares deram o sinal verde, em dois turnos, em proposição que institui o dia 13 de agosto como Dia da Santa Dulce dos Pobres no Estado da Bahia. A data ficou marcada pela morte da freira baiana que dedicou toda sua vida aos menos favorecidos. O PL nº 25.330/2024, de autoria do Governo da Bahia, foi relatado pelo deputado Alex da Piatã (PSD).
O presidente da Alba, deputado Adolfo Menezes (PSD), que presidiu a sessão. O deputado Alex da Piatã ao fazer uso da Tribuna parabenizou ao Poder Executivo e ao Ministério Público e principalmente todos os deputados que “aprovaram a merecida homenagem que nos honra muito está aqui relatando e desde já agradeço aos senhores líderes pela escolha. Posso dizer que desde quando cheguei aqui, nunca vi uma homenagem tão justa e merecida por tudo que viveu Santa Dulce dos Pobres e eu tenho certeza que essa casa faz desse dia memorável pra que a gente faça ha cada ano venerar Santa Dulce dos Pobres e pedir que onde ela esteja interceda por todos nesse mundo, no Brasil e em especial aqui na Bahia, principalmente para os mais pobres, que era por quem ela dedicou toda sua vida”. disse o parlamentar que tem grande afinidade com a igreja católica. Após a leitura do parecer pelo relator Alex da Piatã, o presidente Adolfo Meneses colocou o projeto em votação e foi aprovado por unanimidade. Nascida em Salvador, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, Irmã Dulce (1914 – 1992) faleceu em 13 de agosto, em seu quarto, cercada de amigos e religiosos. Chamada de ‘Anjo bom da Bahia’, foi beatificada pela Igreja Católica em 2011. Em outubro de 2019, em cerimônia pública dirigida pelo Papa Francisco, a primeira santa nascida no Brasil foi canonizada pelo Vaticano. Devota de Santo Antônio, nome dado ao hospital por ela criado, Irmã Dulce abraçou a vida religiosa logo aos 18 anos e chegou a ser indicada ao Prêmio Nobel da Paz.