Acelen vai gerar 17 mil empregos diretos e 90 mil indiretos na Bahia

28/04/2023 09:24 • 3m de leitura

A Acelen, do fundo Mubadala Capital dos Emirados Árabes e administradora da Refinaria Mataripe (antiga Landulfo Alves), vai gerar uma média de 17 mil empregos diretos e outros 90 mil indiretos nos próximos anos, na Bahia. A ação vai acontecer dentro do hall de investimentos que a startup vai receber para a produção de combustível renovável à base de soja, inicialmente, e depois com a macaúba.”Estamos falando de 17 mil empregos diretos no projeto, mas o impacto na cadeia produtiva é de 90 mil empregos. Então, é um projeto grandioso, estruturante porque é um novo setor, provocantemente, criado na agricultura baiana”, disse o vice-presidente de relações institucionais, Comunicação e ESG da Acelen, Marcelo Lyra, em entrevista com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, no programa Jornal Nova Manhã Salvador, da rádio Nova Brasil FM, nesta quinta-feira (27).Segundo o gestor, o projeto prevê uma plantação de 200 mil hectares, equivalente a 280 campos de futebol para a produção do chamado diesel verde com produção de 1 bilhão de litros de combustível renovável. Pela dimensão, agricultores familiares deverão entrar numa nova fase de plantio e aprimoramento técnico, assim como os produtores em larga escala. “A nossa expectativa é que a produção da agricultura familiar seja mais produtiva que a larga escala”, completou.”Estamos falando de aproximadamente 280 mil campos de futebol plantados, então vamos precisar de investimento em logística para fazer essa safra circular. O projeto por ter uma dimensão muito grande de 200 mil hectares, a gente entende que cabe nele vários modelos fundiários que vão desde a agricultura familiar até em larga escala, seja ela própria ou de terceiros. Então, nesse momento, no grupo que estamos montando, também vai passar a definição do modelo fundiário”, falou Marcelo Lyra.A expectativa é que a Acelen alcance a liderança mundial na produção de combustíveis renováveis, mas, para além disso, o novo produto deve reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO²) em até 80% por tonelada de diesel produzido e movimentar cerca de R$ 85 bilhões na economia baiana. “Eu costumo dizer que esse projeto é sustentável na veia. O produto em si é muito sustentável e esse 1 bilhão de litros correspondem ao abastecimento de mais de 1 milhão de carros”, falou o gestor.

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