Grupo com mais de 140 alunos tem sintomas de intoxicação alimentar após refeição no Restaurante Universitário da Univasf

14/11/2025 08:50 • 3m de leitura

Alunos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) sofreram com sintomas de intoxicação alimentar após se alimentarem no Restaurante Universitário da instituição. Até o momento, 142 estudantes da Univasf relataram ter passado mal após a comerem na unidade. Conforme informações da TV São Francisco, a suspeita é que o mal-estar tenha começado após almoçarem no restaurante na terça-feira (11). Na quarta-feira (12), vários passaram a relatar sintomas como náuseas, indisposição, diarreias e dores abdominais em um grupo de um aplicativo de mensagens. Diante disso, os estudantes se organizaram e fizera uma lista das ocorrências. Segundo o G1, a Univasf informou que a Coordenação Geral dos Restaurantes Universitários e a Equipe de Nutrição da faculdade foram notificadas pelos estudantes. Diante disso, a gestão da empresa terceirizada responsável pelo restaurante foi acionada ainda na quarta-feira. “Reforçamos que a responsabilidade pela segurança e qualidade dos alimentos é da empresa contratada, e todas as medidas cabíveis para garantir o cumprimento do contrato e a segurança alimentar serão aplicadas”, pontua a universidade. A empresa recebeu um prazo de 72 horas para a apresentação de um laudo preliminar com a análise de amostras colhidas no local e apresentação formal com esclarecimentos sobre o caso. Ainda conforme informações da TV São Francisco, apesar da ocorrência, o funcionamento do restaurante não foi interrompido. A Secretaria Municipal de Saúde de Juazeiro (Sesau) também começou a investigar o caso, por meio da Vigilância Sanitária. O órgão realizou a busca ativa dos alunos com sintomas de intoxicação e realizou coletas biológicas para tentar determinar o que teria acometido os estudantes. Além disso, o órgão realizou uma inspeção no restaurante, onde coletou amostras de água e deu orientações de como evitar contaminações no local. A Sesau não divulgou uma data para a liberação do laudo e pontuou que muitos doa alunos que dizem ter ficado doentes não procuraram assistência médica no município. “Orienta-se à população que caso haja ainda sintomatologia para a doença, que se dirija a uma unidade básica de saúde ou à unidade de pronto atendimento para que seja realizada a notificação e melhor acompanhamento e investigação dos casos”, enfatiza. 

BN*

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