IBGE projeta safra de 12,22 milhões de toneladas de grãos na Bahia em 2025

14/03/2025 07:00 • 2m de leitura

A safra agrícola de 2025 na Bahia deve crescer 7,3% em relação a 2024, alcançando 12,22 milhões de toneladas de cereais, oleaginosas e leguminosas, segundo levantamento do IBGE analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI). A área plantada deve chegar a 3,67 milhões de hectares, aumento de 3,2%, e o rendimento médio estimado é de 3,33 toneladas por hectare, 4% acima do ano anterior. A soja lidera a produção, com expectativa de 8,33 milhões de toneladas, um avanço de 10,6% sobre 2024. A área plantada deve atingir 2,1 milhões de hectares, e a produtividade média é de 3,89 toneladas por hectare, alta de 4,9%. O algodão, outro destaque, deve alcançar 1,78 milhão de toneladas, um crescimento de 0,7%. A Bahia segue como maior produtora do Nordeste e segunda do Brasil, com 19,7% da safra nacional. O feijão deve totalizar 223 mil toneladas, alta de 0,2%, enquanto o milho deve chegar a 2,36 milhões de toneladas, crescimento de 1,7%. A produção de café está estimada em 266 mil toneladas, aumento de 6,8%, com destaque para a safra de canéfora, que sobe 7,5%. Já a cana-de-açúcar deve ter uma leve queda de 1%, totalizando 5,49 milhões de toneladas. Na fruticultura, a produção de banana deve atingir 906 mil toneladas (+4,8%), laranja 632 mil toneladas (+0,3%) e uva 61 mil toneladas (+10%). A mandioca também deve ter crescimento expressivo, com 907 mil toneladas, 14,7% acima de 2024. Em contrapartida, o tomate deve registrar forte recuo, com queda de 48,4% na produção, estimada em 183 mil toneladas. A Conab também aponta um cenário otimista para a soja, prevendo aumento de 12,8% na produção, totalizando 8,44 milhões de toneladas, com produtividade de 3,95 toneladas por hectare. O algodão deve crescer 12,5%, atingindo 1,86 milhão de toneladas. O milho, por outro lado, deve sofrer queda de 10,2%, totalizando 2,66 milhões de toneladas, impactado por fatores climáticos e baixa rentabilidade. O feijão também deve recuar 12,3%, com estimativa de 311 mil toneladas, devido à escassez de chuvas nas áreas centrais do estado.

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