Operação para coibir comunicação entre criminosos dentro e fora de presídio é realizada em Feira de Santana

21/10/2024 01:18 • 2m de leitura

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) realizou nesta segunda-feira (21), uma operação no Conjunto Penal de Feira de Santana, maior unidade prisional do estado, com cerca de 1.950 presos. A operação “Angerona” teve como objetivo controlar a comunicação entre os internos com o exterior e coibir atividades criminosas que possam ter origem no interior das unidades prisionais. Segundo o MP-BA, a ação, que também contou com participação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), recebeu o nome de Angerona em referência à deusa do silêncio, com o objetivo de cortar a possível comunicação entre criminosos dentro e fora dos muros. Mais de 40 celas da unidade prisional foram vasculhadas nas primeiras horas da manhã. Foram encontrados aparelhos celulares, armas brancas improvisadas e porções de entorpecentes. O material será periciado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). A operação contou com mais de 250 policiais e tem atuação da Superintendência de Gestão Prisional (SGP), Policiais Penais do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop), Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), a Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP), além dos Policiais Penais Ordinários. Participaram ainda da operação a Companhia Independente de Polícia de Guarda de Feira de Santana (CIPG), Esquadrão de Polícia Montada de Feira de Santana, o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), Rondesp-Leste, Grupamento Aéreo (Graer/PMBA), Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE / Leste) e equipes da Polícia Civil. As buscas vão seguir com a atuação de policiais penais, policiais militares, equipes do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco/MP-BA), que realiza a preservação dos vestígios coletados, e o Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) do MP-BA, que acompanha a situação dos custodiados perante a Lei de Execuções Penais.

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