Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram, nesta terça-feira (13), manter a paralisação que acontece desde o dia 16 de julho. Na Bahia, os funcionários se reuniram para analisar as duas propostas do Governo Federal e criticaram o processo judicial da greve, aberto pelo STJ, destacando que o diálogo é a principal ferramenta para resolver este impasse. Os representantes dos trabalhadores e do Ministério da Gestão vão realizar uma mesa de negociação, na próxima quinta-feira (22) para chegar a um consenso. O coordenador do Sindprev na Bahia, Edivaldo Santa Rita, destacou a importância de enquadrar os servidores do INSS em carreiras profissionais como típicas de Estado, em prol de fortalecer a prestação do serviço público. “A Previdência Social é um dos braços mais importantes da administração pública e precisa ser reconhecida como tal”, afirmou. No momento, as agências continuam abertas e funcionando em Salvador, apesar da greve. Porém, Edivaldo pontuou que os trabalhos estão ocorrendo de maneira precária. Na Bahia, há a distribuição de 123 agências do INSS em sete gerências. Os servidores reivindicam que o Estado deve abrigar uma superintendência regional para aprimorar o funcionamento do órgão. Importante destacar que, atualmente, as demandas baianas passa por subordinação da superintendência sediada em Recife.
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