Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou alto risco de desabastecimento de insulinas de ação rápida – medicamento utilizado no tratamento do diabetes mellitus – a partir de maio deste ano, no Sistema Público de Saúde (SUS). Segundo o g1, a auditoria do TCU apontou que o perigo existe devido à ausência de propostas nos dois pregões mais recentes para a aquisição de insulina (pregões 99/2022 e 10/2023), ao estoque insuficiente do produto, que cobriria as necessidades dos pacientes apenas até o mês de abril deste ano, e à impossibilidade de realizar novos aditivos aos contratos existentes. Em nota, o Ministério da Saúde não confirmou nem desmentiu o risco de desabastecimento a partir de maio. Apenas respondeu que “atualmente, a rede do SUS está abastecida com as insulinas de aquisição do Ministério da Saúde para tratamento de diabetes”. “A atual gestão da pasta está empenhada em fortalecer e aperfeiçoar os processos, assegurando o acesso a medicamentos pela população brasileira”, diz o restante da nota. Questionado novamente se há risco de desabastecimento do remédio a partir de maio, o Ministério da Saúde não retornou ao g1.