Novo levantamento da Brasmarket, divulgado nessa sexta-feira (30/09), mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) na frente da disputa presidencial. De acordo com a pesquisa estimulada (quando os nomes são apresentados ao entrevistado), o presidente tem 45,4% das intenções de voto. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece em seguida, com 30,9%. A pesquisa vai na contramão do Datafolha divulgado nesta quinta (29/9): Lula tem 50% dos votos válidos e está na margem de erro para vencer no primeiro turno, com Bolsonaro em segundo, com 36%. Ciro Gomes, do PDT, aparece na terceira posição, com 6,2% das intenções de voto. Simone Tebet (MDB) está em quarto, com 5,2%. Em seguida, aparecem Soraya Thronicke (União), com 0,8%; e Felipe D’Ávila (Novo), 0,3%; os demais registraram menos de 0,1%. Votos brancos e nulos chegam a 2,6% e indecisos, 8,3%. Bolsonaro tem mais intenções de voto do que a soma de todos os candidatos: 45,4% contra 43,8% — o suficiente para vencer no primeiro turno.
O levantamento foi realizado entre 26 e 28 de setembro, com 1.600 entrevistas em 529 cidades das cinco regiões do país. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro estimada é de 2,45 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-08847/2022. Foi realizada e autofinanciada pela Brasmarket Análise e Investigação de Mercado, ao custo de R$ 30 mil. O estatístico responsável é Bruno Agra Ferreira. Das 1,6 mil entrevistas realizadas, 53,1% são mulheres e 46,9%, homens. A distribuição por faixa etária está distribuída assim: de 16 a 24 anos (14,1%); de 25 a 44 anos (19,9%); de 35 a 44 anos (21%); de 45 a 49 anos (24%); de 60 ou mais anos (20,9%). Já em relação ao grau de instrução, 10,9% dos entrevistados são analfabetos, 30% têm o ensino fundamental completo, 43,1% completaram o ensino médio e 16% têm o ensino superior (completo/incompleto). Por renda familiar, a distribuição ocorreu da seguinte forma: 59,8% ganham até um salário mínimo; 20,3% de um a dois mínimos; 12,2% de dois a cinco mínimos; mais de cinco mínimos representam 6,4% e 1,3% não informaram.