O recente crescimento do candidato ao governo da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, pode fazer com que o estado se torne a exceção na agenda do candidato à presidência Lula (PT) na última semana de campanha. De acordo com um dos coordenadores do grupo, o senador Humberto Costa (PT), a ideia é centrar forças em três colégios: Rio de Janeiro, Minas Gerais e, principalmente, São Paulo. “Mas pode ser que haja uma exceção e ele [Lula] vá a Bahia. Uma passagem relâmpago. O grupo de lá tem pressionado e Jerônimo apareceu com chance de vencer”, disse ao site O Antagonista. A reportagem destaca ainda que nesta reta final, os petistas apostam em ampliar a rejeição de Jair Bolsonaro. “Vamos fortalecer o vira-voto. Queremos o primeiro turno”, acrescentou. Atualmente, de acordo com a última pesquisa Datafolha, Jerônimo Rodrigues está com 31% das intenções de voto. Ele começou a campanha com 16%. O crescimento de Rodrigues coincide com a estratégia do PT de usar o episódio da polêmica racial em torno do candidato do União Brasil, ACM Neto, nesta reta final de campanha, tanto em memes, quanto em peças publicitárias, para puxar votos. O PT, então passou a acusar ACM de “apropriação racial” e de agir para “impedir que pessoas negras entrem na política”. ACM Neto rebateu as acusações, nesta sexta-feira (23), com a postagem de um vídeo onde mostra que documentos oficias do Instituto Pedro Melo, onde emitiu seu RG, o apontam como pardo. Ele também alegou que esta é a cor que ele se identifica e a qual declarou em pleitos anteriores.